O publicitário Cláudio Cordeiro escolheu o Teatro do Cerrado Zulmira Canavarros para lançar o seu livro “Marketing Político e Eleitoral”. A solenidade ocorreu nesta quarta (30), e contou com a participação de autoridades, lideranças políticas, profissionais do direito e da comunicação e convidados especiais.Entre os presentes, o presidente da ASLEM – Associação de servidores da ALMT, Edwardes Quintiliano, o diretor da Aslem de comunicação , jornalista Régis Oliveira e o jornalista da TV e Rádio Adilson Costa nesta quarta-feira(30). “Este livro traz todo o conhecimento e a experiência política e profissional premiado Cláudio Cordeiro. É conhecimento para toda população mato-grossense”. A obra de Claudio Cordeiro oferece uma análise aprofundada dos bastidores das campanhas políticas e eleitorais, combinando inteligência estratégica, comunicação eficaz e experiência prática. Cordeiro compartilha insights valiosos sobre a interseção entre política e comunicação, destacando a importância da estratégia na construção de campanhas bem-sucedidas. “A política precisa de inteligência. A comunicação, de estratégia. E o futuro das eleições será moldado por quem entende ambos”, afirmou o autor, Cláudio Cordeiro. “O livro oferece uma análise dos bastidores das campanhas políticas e eleitorais, combinando a publicidade, o marketing político e a experiência, destacando a importância da estratégia na construção de campanhas bem-sucedidas”, afirmou Cláudio Cordeiro. “Me sinto parte dessa vitória, porque vivi na prática a competência do Cláudio Cordeiro. Em 2024, ele esteve à frente da minha campanha a vereador por Cuiabá e foi fundamental para que conquistássemos a confiança da população. Seu trabalho vai além da estratégia”, disse os jornalistas Régis Oliveira e Adilson Costa. As organizações sociais são um autêntico marketing humanitário. Assessoria/Caminho Políticowww.caminhopolitico.com.brwww.debatepolitico.com.brCurta nosso Instagram: @caminhopoliticomtCurta nossa páginafacebook: @caminhopoliticoCurta nosso facebook: /cp.web.96@caminhopolitico @cpweb
Secretário de Assistência Social reforça compromisso fortalecimento de ações
O novo secretário interino de Assistência Social de Cuiabá, Willian Campos, assumiu o cargo reforçando seu compromisso com a gestão do prefeito Abilio Brunini e o fortalecimento das ações na pasta. Membro estratégico do núcleo político do prefeito, ele já ocupou interinamente outras duas pastas – Educação e Habitação – e exerce o cargo de chefe de gabinete do Prefeito, o que o torna uma das figuras mais próximas e de confiança da atual administração. A nomeação ocorre após a vice-prefeita e coronel da reserva Vânia Rosa ter sido deslocada para comandar a Secretaria de Mobilidade Urbana (Semob), em razão de problemas de saúde enfrentados pela secretária adjunta da pasta, Regivânia Alves. Diante da nova missão, o secretário interino afirmou que encara o desafio com seriedade, responsabilidade e profundo compromisso com a população cuiabana. “A Assistência Social é uma área estratégica para garantir dignidade às pessoas em situação de vulnerabilidade. Vamos atuar com foco na proteção e no fortalecimento dos vínculos familiar e comunitário, e na valorização dos servidores que fazem essa política pública acontecer diretamente nos territórios”, destacou. Segundo ele, o prefeito Abilio tem determinado uma reestruturação da pasta, com foco em garantir serviços eficientes, presença territorial e atendimento digno à população. Mesmo na interinidade, o novo gestor iniciou um diagnóstico completo da rede socioassistencial e pretende ampliar parcerias com o terceiro setor, além de promover ações concretas para acolher famílias em situação de rua e tirar crianças e adolescentes da vulnerabilidade. Assessoria/Caminho Políticowww.caminhopolitico.com.brwww.debatepolitico.com.brCurta nosso Instagram: @caminhopoliticomtCurta nossa páginafacebook: @caminhopoliticoCurta nosso facebook: /cp.web.96@caminhopolitico @cpweb
Maluf propõe seminário sobre políticas públicas para infância e adolescência
O Tribunal de Contas de Mato Grosso (TCE-MT) realizará seminário temático sobre políticas públicas voltadas à infância e à adolescência. A iniciativa foi proposta pelo conselheiro Guilherme Antonio Maluf, que considerou os resultados de levantamento referente à Fiscalização Nacional Coordenada “Projeto Infância Segura”, relatado pelo conselheiro Waldir Teis na sessão ordinária desta terça-feira (29). O documento revelou uma série de fragilidades na atuação do poder público em áreas como educação, saúde, acolhimento e combate à violência. Diante disso, a sugestão de Maluf foi acatada pelo presidente do órgão, conselheiro Sérgio Ricardo, e por Waldir Teis, que também é supervisor da Escola Superior de Contas. O evento será realizado no segundo semestre de 2025 e deve reunir diversas instituições em torno de um debate técnico e multidisciplinar. “Essa temática é fundamental e precisa ser tratada de forma transversal. Precisamos discutir a adoção, a saúde nas escolas, o fortalecimento dos conselhos tutelares. Infelizmente, não vejo ninguém discutindo isso e nós podemos contribuir”, avaliou Maluf.Ao justificar sua proposta, o conselheiro apontou ainda deficiências na execução das políticas públicas voltadas às crianças e adolescentes, com ênfase na saúde. Ele citou, como exemplo, a iminência do fechamento da Santa Casa de Misericórdia, único pronto-socorro pediátrico do estado.Além disso, sugeriu ações específicas para enfrentar o déficit de atendimento oftalmológico nas redes municipais e estaduais de ensino. “Os gestores podem contratar profissionais voltados exclusivamente para o atendimento escolar. Isso não exige grandes estruturas, mas sim iniciativa.”Maluf também defendeu maior rigor na cobrança por parte dos órgãos de controle. “É inadmissível que as políticas públicas voltadas às crianças ainda sejam tão frágeis. Precisamos evoluir, adotar critérios mais rígidos para o controle dos recursos públicos e cobrar dos gestores, inclusive com risco de reprovação de contas”, pontuou. Assessoria/Caminho Políticowww.caminhopolitico.com.brwww.debatepolitico.com.brCurta nosso Instagram: @caminhopoliticomtCurta nossa páginafacebook: @caminhopoliticoCurta nosso facebook: /cp.web.96@caminhopolitico @cpweb
REDUÇÃO DO ICMS: Avallone: Governo de MT trabalha com visão de futuro ao prorrogar prazo dos incentivos fiscais, garante competitividade e gera emprego
O deputado estadual Carlos Avallone afirmou que a decisão do Governo de Mato Grosso de manter e prorrogar o prazo dos incentivos fiscais para diversos setores econômicos do Estado representa uma medida necessária para os empresários. “O governo trabalha com uma visão de futuro ao prorrogar o prazo dos incentivos fiscais. O momento é difícil para diversos setores, mas essa prorrogação é um alento. Isso prova que o Poder Executivo trabalha em prol do cidadão”, afirmou o parlamentar. O governador Mauro Mendes assinou nesta quarta-feira (30.4), com a Secretaria de Estado de Fazenda (Sefaz) e a Casa Civil, o decreto que prorroga, para 30 de abril de 2026, o prazo de redução do Imposto sobre a Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) para vários segmentos econômicos do Estado. São beneficiados vários setores da economia, como bares e restaurantes, comércio de medicamentos, veículos, bens de informática, vestuário e produtos artesanais, além de empresas atacadistas e varejistas. A medida faz com que os preços dos produtos e serviços dessas áreas sejam mantidos baixos para a população mato-grossense. Carlos Avallone também lembrou a redução do ICMS da cesta básica para materiais de construção, em fevereiro deste ano, como outro incentivo fiscal assinado pelo governador Mauro Mendes. Para o deputado estadual, todas essas medidas vão melhorar o ânimo dos empresários em Mato Grosso. “A manutenção dos incentivos fiscais representa um passo importante para fortalecer quem gera emprego e renda no nosso Estado. A medida vai melhorar o ânimo do setor empresarial. Isso vai fazer com que a competitividade melhore em todos os sentidos”, destacou. Em 2021, o Governo de Mato Grosso reduziu ainda as alíquotas dos setores de energia elétrica (de 25% para 17%), comunicação (de 25% para 17%), celular e internet (de 30% para 17%), diesel (de 17% para 16%), gasolina (de 25% para 23%) e gás industrial (de 17% para 12%). Esses e outros incentivos fiscais fizeram com que o Estado tivesse uma alíquota geral do ICMS de 17%, a menor do Brasil, junto com os Estados do Espírito Santo, Mato Grosso do Sul, Rio Grande do Sul e Santa Catarina. Assessoria/Caminho Políticowww.caminhopolitico.com.brwww.debatepolitico.com.brCurta nosso Instagram: @caminhopoliticomtCurta nossa páginafacebook: @caminhopoliticoCurta nosso facebook: /cp.web.96@caminhopolitico @cpweb
Empresários presos na Operação Overclean firmaram contrato com governo Caiado em Goiás
Uma rede empresarial investigada pela Polícia Federal por envolvimento em um esquema de corrupção bilionário na Bahia também manteve contratos com o governo de Goiás, sob comando do governador Ronaldo Caiado (União Brasil). A informação foi revelada pelo portal Goiás 24 Horas e lança novas luzes sobre os desdobramentos da Operação Overclean. Em junho de 2020, a Secretaria de Estado da Administração (SEAD) de Goiás assinou contrato com a Larclean, empresa que hoje está no centro das investigações da PF. O documento, firmado sob responsabilidade do então secretário Bruno Magalhães D’Abadia, previa serviços de desinsetização e controle de pragas. O grupo suspeito é acusado justamente de embolsar recursos públicos sem prestar os serviços contratados. Do lado empresarial, a assinatura do contrato foi feita por Fábio Rezende Parente, apontado pela PF como o principal executor financeiro da organização criminosa comandada por seu irmão, Alex Rezende Parente. Ambos mantêm ligação direta com Marcos Moura, conhecido como “Rei do Lixo”, que foi preso na Bahia e já é figura conhecida em outros escândalos envolvendo contratos públicos. Contratos, empresas fantasmas e lavagem de dinheiro – A Polícia Federal afirma que o grupo operava uma estrutura “sofisticada e hierarquicamente organizada” para fraudar licitações, desviar recursos e lavar dinheiro público por meio de empresas de fachada e contratos superfaturados. Além da Larclean, Fábio Rezende Parente também figura como sócio das empresas Allpha Pavimentações, FAP Participações LTDA. e Rezende Serviços Administrativos LTDA., todas citadas na investigação. Ele é suspeito de comandar o núcleo financeiro do esquema, responsável por movimentações de propina e pela ocultação de patrimônio. Empresas fantasmas como a Bra Teles Ltda. seriam utilizadas para essa finalidade. Emendas parlamentares também teriam sido manipuladas para facilitar a obtenção dos contratos. Elo político e base de apoio presidencial – Apesar da gravidade das suspeitas, os vínculos entre o grupo empresarial e o governo de Goiás não se limitam ao contrato da Larclean. A teia que envolve Ronaldo Caiado alcança nomes de peso da política baiana. Um dos principais operadores investigados pela Overclean, Samuel Franco — conhecido como Samuca —, já presidiu o diretório municipal do DEM (hoje União Brasil) em Itabuna (BA) e é próximo de ACM Neto, ex-presidente nacional do partido e fiador da pré-candidatura de Caiado à Presidência da República. No dia 5 de abril, a Polícia Federal cumpriu mandado de busca e apreensão na casa de Samuca, localizada em Ilhéus (BA), na terceira fase da Operação Overclean. O operador é investigado por atuar em fraudes que somam R$ 1,4 bilhão. Durante a operação, foram apreendidos equipamentos eletrônicos e centenas de documentos ligados a transações imobiliárias. Samuca figura como sócio majoritário da SPE Vento Sul Empreendimentos Imobiliários Ltda. Em 2022, ele vendeu uma cota de 10% da empresa ao prefeito de Salvador, Bruno Reis, por R$ 60 mil. O negócio foi intermediado pela BB Investimentos, empresa ligada ao prefeito e seus filhos. A transação reforça as suspeitas de que o mercado imobiliário estaria sendo utilizado como ferramenta para lavagem de dinheiro. O triângulo político sob investigação – A conexão entre os personagens investigados e o entorno de Ronaldo Caiado é reforçada por alianças políticas. Bruno Reis declarou apoio público à candidatura de Caiado à presidência em abril. O elo entre ambos é ACM Neto, que atua como padrinho político de Reis e de Caiado. A trama exposta pelas investigações revela uma interligação entre operadores empresariais, gestores públicos e lideranças partidárias, todos vinculados ao União Brasil. O envolvimento da SEAD de Goiás no circuito financeiro da organização criminosa investigada pela Polícia Federal torna inevitável uma apuração rigorosa sobre os vínculos diretos com o governo de Ronaldo Caiado. Assessoria/ Brasil 247/Caminho Políticowww.caminhopolitico.com.brwww.debatepolitico.com.brCurta nosso Instagram: @caminhopoliticomtCurta nossa páginafacebook: @caminhopoliticoCurta nosso facebook: /cp.web.96@caminhopolitico @cpweb
CAMINHO DO ESPORTE: De Sorriso para o mundo! Ruan Nantes assina com o Corinthians
Na tarde desta terça-feira, o Corinthians registrou mais um jogador para as categorias de base do clube. O meio-campista Ruan Fukuciro Nantes, de 17 anos (nascido em 2008), foi o jogador de número 27 a ser contratado somente em 2025. Ao todo, desde 2024, já são 83 aquisições. O contrato do jogador com o Corinthians foi registrado nesta tarde no Boletim Informativo Diário (BID) da CBF. O vínculo de formação do jovem será válido até 9 de abril de 2026. Ruan chegou ao Pinda em abril de 2023 para integrar a equipe Sub-15 do time do interior paulista. Fez parte da equipe que alcançou a segunda fase do Campeonato Paulista logo em seu primeiro ano de clube. Em 2024, Ruan disputou o Campeonato Paulista Sub-17 e a Copa Vale, onde se sagrou campeão com o time de Pindamonhangaba. O meio-campista já está no clube desde abril, mas teve o seu contrato registrado apenas nesta tarde e já pode atuar pela equipe Sub-17 do Timãozinho. Das 27 contratações para a base do Corinthians em 2025, 18 foram registradas para defender o Sub-17, enquanto nove foram para o Sub-20. Desde que a atual gestão assumiu, em 2024, 83 novos atletas foram registrados no clube do Parque São Jorge – veja a lista completa abaixo. Deste total, cerca de 20% já não vestem mais o manto alvinegro. Atualmente, as categorias de base do Corinthians estão sob o comando do diretor-geral Claudinei Alves, em parceria com o executivo Alex Brasil, contratado em outubro de 2024. Recentemente, a gestão das equipes de juniores teve uma mudança com a saída de Valmir Costa, que deixou o cargo de diretor-adjunto para assumir a função de Secretário Geral. Assessoria/Caminho Políticowww.caminhopolitico.com.brwww.debatepolitico.com.brCurta nosso Instagram: @caminhopoliticomtCurta nossa páginafacebook: @caminhopoliticoCurta nosso facebook: /cp.web.96@caminhopolitico @cpweb
2 de maio de 1945: a queda da Berlim nazista
Há 80 anos, soviéticos derrotavam os nazistas na batalha pela capital alemã. Episódios de violência e estupro contra civis marcaram a vitória final, que abriu caminho para o fim da Segunda Guerra Mundial na Europa. Em meio aos escombros de uma metrópole devastada pela guerra, a população de Berlim tinha uma ideia de onde vinha o som de artilharia pesada que ecoava nas primeiras horas daquele 2 de maio de 1945, há exatos 80 anos. Não havia confirmação oficial, mas uma rede informal de relatos e boatos indicava que a capital alemã estava cercada pelo Exército Vermelho. “Ninguém sabia precisamente qual era a situação, mas a maioria dos berlinenses acreditava que os dias da cidade estavam contados”, conta o jornalista Cornelius Ryan no livro A Última Batalha (1966). Naquela manhã, a bandeira da União Soviética que tremulava no alto do Reichstag, a sede do Parlamento alemão, acabaria com qualquer dúvida sobre o que estava acontecendo. Era o fim Batalha de Berlim, episódio central na cronologia da última fase da Segunda Guerra Mundia na Europa. O conflito na Alemanha ainda se estenderia por mais uma semana, mas a rendição da capital marcou o colapso definitivo das linhas de defesa alemãs. Para os soviéticos, que haviam sofrido o maior número de baixas entre todos os países na guerra, era uma conquista triunfal. O regime nazista já agonizava nas ruínas do Terceiro Reich, decapitado após Hitler reagir aos sinais de derrota iminente com um tiro na própria cabeça em 30 de abril. O sucessor dele no posto de chanceler, Joseph Goebbels, também se suicidou no dia seguinte. Sem uma liderança clara, coube ao então comandante da Defesa Aérea de Berlim, Helmuth Weidling, decidir pelo fim das hostilidades na região. Por diversos alto-falantes, a ordem se espalhava: “Cada hora de conflito aumenta os enormes sofrimentos dos cidadãos de Berlim e de nossos feridos (…) determino o imediato encerramento dos combates”. Uma cidade reduzidaO cenário era de terra arrasada: do pico de 4,3 milhões de habitantes no final da década de 30, a população se reduziu para 2,8 milhões em 1945, segundo registros históricos. Mais de 600 mil residências foram destruídas, após anos de bombardeios aéreos dos aliados. Os moradores restantes enfrentavam escassez de comida, remédio e itens básicos, além da interrupção frequente no fornecimento de água e eletricidade. Pela rádio, transmissões clandestinas da BBC revelavam os avanços no front ocidental, conforme descreve o historiador militar Antony Beevor no livro Berlim 1945: A Queda (2002). Os britânicos conheciam poucos detalhes da investida russa. “Mas o seu anúncio de que o campo de concentração de Sachsenhausen-Oranienburg tinha sido libertado a norte de Berlim deu uma boa ideia do progresso do Exército Vermelho e da sua intenção de cercar”, ressalta o historiador na obra. Encurralada dos dois lados, a Alemanha entrou em abril de 1945 com poucas esperanças de uma reversão significativa da campanha militar. Uma frase atribuída ao ministro das Relações Exteriores alemão, Joachim von Ribbentrop, dá a dimensão do quadro: “A Alemanha tinha perdido a guerra, mas ainda tinha o poder de decidir para quem tinha perdido”. Sob a liderança dos americanos, os aliados chegaram ao Rio Elba, a cerca de 100 quilômetros do centro de centro de Berlim, de onde planejavam marchar para a capital do Reich. Com a morte do então presidente dos EUA, Franklin D. Roosevelt, em 12 de abril, e incertezas sobre as linhas de suprimento, o supremo comandante das Forças Expedicionárias Aliadas, Dwight D. Eisenhower, mudou de ideia: estavam cancelados os planos de entrar em Berlim. O recuo deixou rachaduras na cúpula da aliança ocidental. O primeiro-ministro britânico, Winston Churchill, defendia que os militares aliados deveriam “apertar a mão dos russos o mais a leste possível”, em uma prévia das dinâmicas geopolíticas que viriam a emergir à superfície na Guerra Fria. A corrida soviética por BerlimA decisão de Eisenhower, de fato, abriu caminho para a ofensiva russa em direção ao centro nervoso da Alemanha nazista. Os soviéticos estavam, na verdade, em um processo de conclusão de uma espécie de contra-ataque, após a vitória na sangrenta Batalha de Stalingrado acabar com o avanço alemão na Rússia em 1943, explica o historiador Vítor Soares, apresentador do podcast História em Meia Hora. “É esse contra-ataque que culmina na derrota da Alemanha nazista”, diz. Nas últimas semanas de abril de 1945, o ditador da União Soviética, Joseph Stalin, entregou a missão de invadir Berlim aos marechais Ivan Konev, chefe do primeiro front ucraniano, e Georgy Zhukov, líder do primeiro front belarusso. O arranjo criou uma verdadeira corrida entre os dois pelo prestígio de ser o primeiro a entrar na capital alemã. Após a ordem de Stalin, a Batalha de Berlim começou oficialmente em 16 de abril. No último aniversário de Hitler, em 20 abril, os soviéticos iniciaram uma longa e pesada campanha de bombardeio da metrópole. Foi o suficiente para romper todas as linhas de defesa nazistas. A Operação Clausewitz, desenhada pelos alemães para afastar os aliados, fracassou. Os soviéticos entravam por todas as partes “como um enxame”, descreve Cornelius Ryan em A Última Batalha. Enquanto abril se aproximava do final, distritos caíam para o controle soviético como dominó. Homens da Juventude Hitlerista e da Guarda Nacional tentavam resistir, mas já não tinham uma liderança clara. Muitos simplesmente abandonavam as armas e fugiam. Estupros em sérieNos dias e horas finais da batalha, um clima de medo e incerteza se alastrou pelas ruas de Berlim. Soldados do Exército Vermelho cometeram atos de estupro em série de mulheres alemãs, amplamente descritos em relatos da época e na historiografia contemporânea. O soldado ucraniano Vladimir Gelfand escreveu sobre alguns casos nos diários que redigiu durante a guerra. Nas passagens de 25 de abril, bem em meio à batalha, o oficial relatou um encontro com um grupo de mulheres enquanto circulava de bicicleta em Berlim. As mulheres relataram episódios de violência sexual que deixaram o jovem militar horrorizado. “‘Eles estupraram minha filha na minha frente’, a pobre mãe contou. ‘Eles ainda podem vir e estuprar minha filha outra
Pesca da tainha opõe conservação do oceano e tradição
Expressão da cultura açoriana em Santa Catarina, pesca da tainha vai ocorrer pela 1° vez com restrições no estado, após relatório apontar que volume da espécie está abaixo do nível sustentável. A canoa de remo Glória, construída há 140 anos, está a postos no rancho do Seu Getúlio, em Florianópolis, para a abertura da temporada da tainha. A partir desta quinta-feira (01/05), pescadores artesanais poderão capturar o peixe, em uma coreografia tradicional que envolve vigias, remadores, nadadores e moradores puxando as redes na praia. “Mas muitos vão ficar sem peixe””, prevê o pescador Ivanir Aroldo Faustino, de 52 anos. Isso porque, pela primeira vez, a política do governo federal estabeleceu uma cota para a pesca artesanal de arrasto de praia – modalidade reconhecida como patrimônio imaterial de Santa Catarina. Este ano, os pescadores poderão capturar até 1,1 mil toneladas de tainha, cerca de 65% do volume registrado na temporada passada. “Essa pesca é minha cultura, é a minha raiz”, disse Faustino, coordenador do rancho do Seu Getúlio, enquanto aponta para as fotos dos avós e do pai penduradas nas paredes. “É uma pesca comunitária, onde tudo é repartido.” Um único lanço de tainha pode mobilizar mais de 100 pessoas naquela praia. O governo de Santa Catarina acionou o Supremo Tribunal Federal (STF) para pedir o fim das cotas impostas à pesca artesanal de arrasto de praia. Na ação, argumentou que a modalidade é uma atividade de subsistência, não ameaça os estoques pesqueiros e está sendo alvo de tratamento discriminatório, já que as restrições incidem apenas sobre o Estado. O ministro Gilmar Mendes rejeitou o pedido, sem analisar o mérito da questão. Segundo ele, havia outras vias processuais mais adequadas para tratar do tema. Diante da decisão, o governo catarinense pretende levar o caso à Justiça Federal. A presidente da ONG Sea Shepherd Brasil, Nathalie Gil, defende que os limites de captura sejam estendidos a outros estados, embora entenda que Santa Catarina concentre o maior esforço pesqueiro na modalidade e, por isso, esteja no centro da discussão. “Mas não dá para sustentar esse discurso de que ‘somos pescadores artesanais, estamos protegendo o meio ambiente’. Há inúmeros exemplos de momentos em que a pesca artesanal também foi predatória. Toda atividade pesqueira precisa de limites. O fato de ser artesanal não dá carta branca para retirar do mar o quanto quiser”, avalia Gil. Estoque abaixo do sustentávelA pesca da tainha (Mugil liza) é considerada um dos maiores desafios da gestão pesqueira no Brasil, segundo um relatório técnico produzido pelo Instituto Interamericano de Cooperação para a Agricultura (IICA) e pela Fundação de Apoio à Universidade Federal do Rio Grande (Faurg). Isso porque a espécie é alvo de diferentes modalidades, tanto industriais como artesanais, ao longo do Sul e Sudeste brasileiro. A tainha habita regiões lagunares e costeiras, como a Lagoa dos Patos, no Rio Grande do Sul, e áreas do Uruguai. No outono e inverno, migra em direção ao norte em busca de águas mais quentes e salgadas, onde se reproduz. Durante esse percurso, forma grandes cardumes, uma estratégia que ajuda na defesa contra predadores e facilita a reprodução, tornando-se um alvo para os pescadores. O relatório técnico publicado em 2023, com base em dados de 2022, aponta que o estoque de tainha está sobrepescado e sofrendo sobrepesca. “Isso significa que há menos peixes no mar do que o nível considerado sustentável, e que as capturas estão acima do limite que garantiria um rendimento sustentável”, explica Luís Gustavo Cardoso, professor do Instituto de Oceanografia da Furg e um dos autores do estudo. Segundo o relatório, a estimativa é que a biomassa da tainha – ou seja, a quantidade total de peixes em peso – esteja cerca de 25% abaixo do nível considerado sustentável. Com base nesses dados, uma portaria do Ministério da Pesca e Aquicultura (MPA) e do Ministério do Meio Ambiente e Mudança do Clima (MMA), aliada a reuniões entre representantes do setor no Grupo de Trabalho da Tainha, definiu um limite de 6.795 toneladas para a pesca, dividido em cotas entre diferentes modalidades de pesca nas regiões Sul e Sudeste do Brasil. Para o professor, a política de gestão pesqueira é essencial para evitar uma diminuição ainda maior na biomassa, afetando bruscamente o rendimento dos pescadores industriais e artesanais – o que poderia tornar a atividade economicamente inviável ou dependente de subsídios. A redução do estoque de tainhas também traz riscos ecológicos, já que a espécie se alimenta de detritos e serve de alimento para outros peixes e mamíferos aquáticos, como os botos. “O recurso pesqueiro é uma fonte de proteína com baixa pegada ecológica em comparação a outras”, destaca o professor. “É claro que alguns métodos de pesca podem causar impactos, como a captura acidental de mamíferos marinhos ou a destruição de habitats. Mas esse não é o caso da pesca da tainha.” Ritual climáticoEm 2018, a tainha se tornou a primeira espécie marinha no Brasil com cotas de captura. A medida foi tomada com base em estudos científicos, pressão de ambientalistas e da sociedade civil, com o objetivo de controlar a pesca predatória e garantir sua sustentabilidade. Neste ano, pela primeira vez, a pesca artesanal de arrasto de praia tem uma cota. Na ação do STF, os ministérios da Pesca e do Meio Ambiente argumentam que a medida “confere um direito de pesca com uma cota que é superior à média histórica” de 677,3 toneladas, garantindo a sustentabilidade ambiental. A Federação dos Pescadores do Estado de Santa Catarina (Fepesc) contesta esses dados, afirmando que a média é 1,6 mil toneladas – maior, portanto, que a cota estabelecida. “Os pescadores estão apreensivos. Será que vai sobrar peixe para a gente? Será que o peixe vai chegar até aqui?”, questiona o presidente da federação, Ivo da Silva. A dinâmica da pesca, argumentou da Silva, pode fazer com que muitos ranchos sejam prejudicados. Como os peixes migram de sul para o norte, é mais provável que os pescadores mais ao sul capturem as tainhas primeiro, podendo atingir a cota antes que os
Cardeal Turkson, favorito para se tornar o primeiro papa africano
O cardeal ganês Peter Turkson é considerado uma das figuras mais influentes da Igreja na África, onde o catolicismo cresce rapidamente e de onde poderia sair o próximo papa. Nascido em uma família modesta, este homem de 76 anos foi o primeiro religioso da África Ocidental a ser criado cardeal, uma decisão tomada em 2003 pelo papa João Paulo II. Atualmente, ele é chanceler de duas academias pontifícias, a Academia de Ciências e a de Ciências Sociais. Mesmo antes da surpreendente renúncia de Bento XVI em 2013, o cardeal Turkson já era considerado o candidato favorito da África para o trono de São Pedro, quando nunca houve um papa negro na história da Igreja. “Eu não gostaria de ser o primeiro papa negro”, disse ele em uma entrevista em 2010. “Acho que viveria momentos difíceis”, acrescentou. A eventualidade de sua eleição reflete a mudança demográfica da Igreja, que está encolhendo em lugares como a Europa, mas experimentando um crescimento mais rápido na África. Nascido na cidade mineira de Nsuta-Wassa, no sul do país, Turkson é o quarto de 10 filhos. Sua mãe, metodista, vendia legumes, e seu pai, católico, era carpinteiro. Ordenado sacerdote em 1975, ele deixou Gana para estudar em Roma e Nova York. Em 1992, João Paulo II o nomeou arcebispo de Cape Coast, uma diocese com cerca de 300.000 fiéis e que se desenvolveu sob sua liderança. Em 2003, ele foi designado cardeal. – Pobreza e bruxaria – Em Gana, ele desempenhou um papel de mediador em meio a eleições em 2008 com resultados apertados que ameaçavam degenerar em violência. Um ano depois, foi nomeado por Bento XVI para um papel fundamental em uma assembleia especial sobre a África para tratar de questões como reconciliação, pobreza, aids, fuga de cérebros e bruxaria. O pontífice o chamou de volta em 2009 para a presidência do Conselho Pontifício para Justiça e Paz, responsável pela justiça social e os direitos humanos. Como parte de uma reforma da Cúria Romana (o governo da Igreja), o papa Francisco nomeou Turkson em 2016 como chefe de um novo ministério, o Dicastério para o Serviço do Desenvolvimento Humano Integral, que fundiu o Conselho Pontifício para Justiça e Paz com três outros. Encarregado dos assuntos econômicos e sociais, considerados prioritários por Francisco, Turkson, que fala seis idiomas, viajou várias vezes para o Fórum de Davos. Lá, alertou líderes empresariais e políticos contra os riscos e os limites das teorias neoliberais que defendem o favorecimento fiscal dos mais ricos. Em 2016, Francisco o enviou ao Sudão do Sul como emissário especial para tentar reconciliar as frentes beligerantes do país e, durante a pandemia de coronavírus, ele liderou um comitê para estudar suas consequências econômicas e sociais. No entanto, o ganês renunciou em 2021 ao cargo de prefeito do Dicastério para o Serviço de Desenvolvimento Humano Integral, como parte de um realinhamento e em meio a tensões internas, não deixando nenhum africano entre os titulares dos principais cargos do Vaticano. – Música e protestantes – Embora tenha criticado as leis homofóbica em Uganda, ele defende a posição da Igreja sobre o assunto, rejeitando a ideia de que a homossexualidade é uma questão de direitos humanos. Sobre o tema crucial do uso de preservativos na África, sugeriu que os preservativos poderiam ser úteis para casais monogâmicos em que um dos parceiros é soropositivo, e que seria melhor investir em medicamentos retrovirais para as pessoas já infectadas. Em 2012, o cardeal teve que se desculpar após apresentar um vídeo sobre a disseminação do islã no Ocidente no Sínodo dos Bispos. Com relação à visão dos africanos sobre o catolicismo, ele considerou que a Igreja Evangélica atua melhor na conversão de novos fiéis do que a Igreja Católica, que se tornou muito cerebral, quando os evangélicos chamam “o coração com música atraente, orações alegres…”. “Às vezes, nós, africanos, zombamos dos europeus e americanos que são fãs entusiasmados de esportes”, disse ele em 2012. “Eles podem gritar e bradar do fundo do coração em um jogo de futebol, mas na igreja até mesmo cantar um hino parece um exercício de penitência”. ams/ide/glr/gab/apo/mm/eg/avl/yr/ddAFP/Caminho Político www.caminhopolitico.com.br www.debatepolitico.com.br Curta nosso Instagram: @caminhopoliticomt Curta nossa páginafacebook: @caminhopolitico Curta nosso facebook: /cp.web.96 @caminhopolitico @cpweb
“Não trabalho com hipóteses”, diz presidente do PDT sobre partido deixar base governista caso Lupi seja demitido
Durante ato organizado pelas centrais sindicais em celebração ao Dia do Trabalhador, o presidente do PDT, Antônio Neto, evitou especulações sobre a possível saída da sigla da base do governo Luiz Inácio Lula da Silva (PT) diante das denúncias de fraudes no Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), que recaem sobre o ministro da Previdência Social, Carlos Lupi. “Não trabalho com hipóteses”, declarou Neto, ao ser questionado sobre uma eventual demissão de Lupi e os desdobramentos para o partido. Embora tenha evitado fazer previsões, Antônio Neto afirmou que “o PDT está apoiando o governo, está dentro do governo, está firme”. Ele acrescentou que a legenda aguardará como o caso será tratado tanto pelo ministro Lupi quanto pelo presidente Lula. O dirigente pedetista manifestou solidariedade ao correligionário e classificou como indispensável a atuação firme do governo frente às denúncias. “O governo tem que agir com pulso forte”, afirmou. Ao destacar a trajetória de Carlos Lupi, Neto disse confiar plenamente no ministro. “Nós sabemos a integridade, a competência, a qualidade e o compromisso que o Lupi tem com toda a história”. Para ele, desde a chegada de Lupi à pasta, as investigações avançaram. “É importante todo esse trabalho para acabar de vez com essa tentativa de acabar com o dinheiro do velho aposentado, que já tem uma média salarial muito baixa”, pontuou. Nos bastidores, membros do PDT afirmam que, caso o ministro seja desligado do cargo, o partido não pretende indicar um novo nome para o Ministério da Previdência. A eventual saída de Lupi do governo teria impacto simbólico para o Executivo no Congresso Nacional, onde a sigla possui 17 deputados federais e três senadores. Outros integrantes do governo também se manifestaram durante o evento. O ministro do Trabalho, Luiz Marinho, reconheceu o papel do governo nas investigações e afirmou que a permanência de Lupi será definida com base em uma avaliação política. “O ministro Lupi tem as ferramentas e uma nova gestão no INSS para tomar as decisões e fazer as correções de rota para garantir à sociedade que o INSS é uma instituição séria”, disse. Ainda conforme a reportagem, o ministro da Secretaria-Geral da Presidência da República, Márcio Macêdo, também defendeu Lupi e afirmou que, até o momento, “não há nada que desabone o ministro”. Ele garantiu que as investigações seguirão e que “os envolvidos serão punidos, no rigor da lei”. O deputado federal Orlando Silva (PCdoB-SP) também saiu em defesa de Carlos Lupi e afirmou que ele tem colaborado com as apurações. “Acredito que não faz sentido, do ponto de vista político, a demissão”, disse. As informações são do UOL/Brasil247/Caminho Políticowww.caminhopolitico.com.brwww.debatepolitico.com.brCurta nosso Instagram: @caminhopoliticomtCurta nossa páginafacebook: @caminhopoliticoCurta nosso facebook: /cp.web.96@caminhopolitico @cpweb